quinta-feira, 8 de março de 2012

Momento singular

Entrou o luar timidamente

Encostou-se à parede do teu quarto

Desenhando nela uma silhueta de gente

Que olhava teu corpo intensamente.


Aproximaste-te dela de mansinho

Desenhaste-lhe uns lábios quentes

Uns braços fortes, um olhar azul

Com muita ternura, muito carinho!


No silêncio da noite, fez-se gente

Falaram de amor, de aventuras de beijos

Colaram-se devagarinho para sempre


E o luar que lá no alto tudo via

A este milagre calmamente assistia

Ah! Foi-se apagando devagarinho.

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