Entrou o luar timidamente
Encostou-se à parede do teu quarto
Desenhando nela uma silhueta de gente
Que olhava teu corpo intensamente.
Aproximaste-te dela de mansinho
Desenhaste-lhe uns lábios quentes
Uns braços fortes, um olhar azul
Com muita ternura, muito carinho!
No silêncio da noite, fez-se gente
Falaram de amor, de aventuras de beijos
Colaram-se devagarinho para sempre
E o luar que lá no alto tudo via
A este milagre calmamente assistia
Ah! Foi-se apagando devagarinho.
Sem comentários:
Enviar um comentário