Tudo em mim morre tão lentamente
O sorriso tão vivo de então
Lancei-o ao vento sul, norte, em vão
Meu olhar azul alimenta a mente
Vejo fugir nuvens, longe a gente
As pancadas morrem-me no coração
Tudo o que era belo!... Pura ilusão
Oh! Entristece-me a noite quente.
No comboio triste entrei ascendente
Deslizei nos carris da aventura
Descansei nas praias azuis do mar…
Todas as emoções de antigamente
As atei, só, num molho de ternura
Oh que força em mim tem o verbo amar!
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