terça-feira, 13 de março de 2012

Força do amor



Tudo em mim morre tão lentamente

O sorriso tão vivo de então

Lancei-o ao vento sul, norte, em vão

Meu olhar azul alimenta a mente

Vejo fugir nuvens, longe a gente

As pancadas morrem-me no coração

Tudo o que era belo!... Pura ilusão

Oh! Entristece-me a noite quente.

No comboio triste entrei ascendente

Deslizei nos carris da aventura

Descansei nas praias azuis do mar…

Todas as emoções de antigamente

As atei, só, num molho de ternura

Oh que força em mim tem o verbo amar!

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